O autor discute a arte e a arquitetura contemporâneas com ênfase em sua dimensão política.
Tomando como ponto de partida a crise da arte moderna e a emergência, nos anos 1960 e 70, de movimentos como minimalismo e arte da performance, o livro se debruça sobre a produção artística e arquitetônica recente (em especial, a brasileira), procurando entender como e em que sentido ela pode ser considerada “política”.
São analisados os trabalhos e ações de artistas como Juliana Notari, Eduardo Coimbra, Cildo Meireles, Márcia X, Maria Palmeiro e Lyz Parayzo; do cineasta Adirley Queirós; e dos arquitetos Peter Eisenman e Carlos M. Teixeira, dentre outros.
O livro defende a tese de que o traço distintivo da parcela mais instigante da arte produzida hoje no Brasil, e mais amplamente, a arte produzida pelas vanguardas não-ocidentais, é o modo “impróprio” como afrontam concepções convencionais de política e ação política.